Atrações se apresentam no Reggae Party, no próximo dia 12, no Largo Tieta
Depois de alguns anos sem "tocar" no solo sagrado do Pelô, a banda Adão Negro se apresenta no próximo dia 12, no Largo Tieta, no Reggae Party. O evento conta com shows de Original Helio Bentes, do DJ Flavus e Império Ragga.
“Nossa história começou no Pelourinho. Nosso coração pulsa forte no local onde tudo começou. Porque precisamos voltar e agradecer aos nossos antepassados, suas lutas, suas vitórias e seus ensinamentos. No dia 12 de fevereiro vamos estar juntos. Felizes. Estaremos em casa”, disse o vocalista do Adão, Serginho.
No show, Serginho, Guima e Aurelino apresentam clássicos do Adão a exemplo de Acende a vela, Alma Leve, Adão Negro, Anjo Bom, Eu Lovei e Bota um. “Nada melhor que podermos realizar este show no nosso bairro de origem com o calor dos nossos fãs” disse o vocalista Serginho.
Vamos curtir em segurança:
Para a entrada no Largo Tieta Pelourinho só será permitido o acesso de pessoas com comprovante de vacinação com duas doses e com uso de máscara. Juntamente com seu documento original com foto.
O comprovante de vacinação completo pode ser feito através da cópia do seu cartão de vacina ou através do App ConnectSUS ou Cartão de vacinação da Prefeitura SMS/SSA com o QR CODE.
Músico jamaicano segue fazendo sucesso entre públicos de diferentes países, idades e classes sociais
Quatro décadas após a morte de Bob Marley, suas músicas seguem fazendo sucesso. O caráter universal de suas mensagens de união, simplicidade e libertação comovem até hoje pessoas de diferentes países, idades e classes sociais — chegando a 14,6 milhões de ouvintes mensais no Spotify.
Ao longo da carreira, Bob Marley lançou 13 álbuns de estúdio e outros dois ao vivo, passando por ritmos que vão do ska ao reggae, com influências do folk, do R&B e do soul. A seguir, GZH elencou as principais músicas para conhecer a vida e carreira do cantor. Confira:
Simmer Down
Simmer Down foi o primeiro sucesso de Marley, quando sua banda ainda se chamava Wailing Wailers. A canção é um ska, ritmo que mistura influências do folclore jamaicano com R&B e jazz, que estavam em alta nos Estados Unidos, na época.
Lançada em 1963, quando Marley ainda não era adepto do movimento rastafári, a música é direcionada aos jovens dos guetos de Kingston. A letra diz para eles não se desanimarem (simmer down, em inglês) com a onda de violência na época.
Small Axe
Lançada pelo grupo The Wailers em 1973, no álbum Burnin, Small Axe foi escrita no final dos anos 1960 por Bob Marley e Lee Perry, empresário e produtor da banda na época. Cantada em primeira pessoa, a música é uma metáfora para a superação da opressão: Se você é uma grande árvore / Nós somos o pequeno machado / Afiado para te cortar / Pronto para te cortar, diz a letra.
De acordo com fãs, a música é uma referência ao poder das três gravadoras que dominavam a distribuição de músicas na Jamaica na época, chamadas de The Big Three. Em inglês, three, que significa três, tem a pronúncia semelhante a tree, palavra para árvore. Na época da gravação da música, o The Wailers tinha seu próprio selo independente, o Wail 'N Soul' M.
A canção pode ser interpretada de diversas outras formas. Uma delas é de que se trata de uma referência à luta pelos direitos civis, que ocorria nos Estados Unidos na época, já que a música recebe influências do soul e do funk americanos.
I Shot the Sheriff
Também cantada em primeira pessoa, I Shot the Sheriff é uma confissão de um sujeito que diz ter atirado no xerife local e afirma ser falsamente acusado de ter matado o vice-xerife. A canção foi o primeiro hit do The Wailers na Europa, tendo seu sucesso impulsionado pelo cover de Eric Clapton, que chegou ao primeiro lugar da Billboard Hot 100 em 1974.
No Woman, No Cry
Responsável por popularizar Bob Marley & The Wailers em todo o mundo, No Woman, No Cry foi lançada pela primeira vez em 1974, no álbum Natty Dread, mas sua versão mais conhecida foi gravada ao vivo em Londres e lançada no álbum Live!, de 1975.
Assim como o título sugere, a letra da música é um consolo a uma mulher que chora. Com empatia, o narrador relembra acontecimentos do cotidiano em Kingston, dizendo que "tudo vai ficar bem".
No Woman, No Cry é a canção de reggae mais regravada da história. No Brasil, a música ganhou uma versão em português, de Gilberto Gil, que a chamou de Não Chore Mais. Anos mais tarde, o brasileiro disse que a ideia era associar os problemas enfrentados no país caribenho ao que ocorria no Brasil.
— No Woman, No Cry retratava o convívio diário de rastafáris no government yard (uma espécie de moradia popular) em Trenchtown, e a perseguição policial, provavelmente ligada à questão da droga, que eles sofriam. Esta situação eu quis transportar para o parque do Aterro, no Rio de Janeiro. Coincidindo com o momento em que a abertura política estava começando, Não Chore Mais acabou por se referir a todo um período de repressão no Brasil — disse o músico em 2014.
Redemption Song
Considerada o canto de cisne de Bob Marley, Redemption Song encerra Uprising, último disco gravado pelo artista antes de morrer, em 11 de maio de 1981, aos 36 anos. Quando gravou a canção, Marley já sabia que estava com câncer.
A canção é um solo acústico com o próprio Marley cantando e tocando violão. Entre uma despedida otimista e um conselho aos fãs, Redemption Song conta com versos inspirados em um discurso do atisvista pan-africano Marcus Garvey, que inspirou o movimento rastafári.
No ano passado, em comemoração aos 75 anos de Bob Marley, sua família lançou um vídeo em animação para Redemption Song, assinado pelos franceses Octave Marsal e Theo De Gueltzl.
O decreto considera como não vacinado, o cidadão que tomou a 2ª dose há pelo menos sete meses e não recebeu a 3ª dose de reforço.
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana determinou por meio de decreto publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (21), a redução do público em eventos para mil pessoas. O decreto também determina que os bares, restaurantes, lanchonetes e similares, assim como nos eventos, exijam o comprovante de vacinação.
Vale destacar que o decreto considera como não vacinado, o cidadão que tomou a 2ª dose há pelo menos sete meses e não recebeu a 3ª dose de reforço.
As aulas 100% presenciais estão autorizadas nas unidades de ensino públicas e particulares. Nas situações em que os pais de alunos da rede municipal de ensino não apresentarem comprovante de vacinação de Covid-19 das crianças, nem por isso a criança deixará de frequentar a escola em caso de não estar vacinada, porém, a Secretaria Municipal de Educação é obrigada a prestar as informações ao Conselho Tutelar, conforme recomendação da Anvisa e do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
Sobre a presença de público o decreto especifica da seguinte forma:
Art. 1º - Fica autorizada a exigência da comprovação da vacina de imunização contra a COVID-19, para o
público geral, seja em duas doses, dose única, seja dose de reforço, mediante apresentação do documento
fornecido pelo órgão da saúde no momento da imunização ou do Certificado COVID, através do aplicativo “CONECT SUS”, nos diversos eventos e atividades, além do cumprimento dos protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Saúde, especialmente o distanciamento adequado e o uso de máscaras:
I – nos eventos e atividades com a presença de público de até 1000 (mil) pessoas; tais como: cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, eventos exclusivamente científicos e profissionais, parques de exposições, solenidades de formatura, teatros, cinemas, museus e afins;
II – nos eventos com venda de ingressos com a presença de público não superior a 1000 (mil) pessoas;
III – nos eventos desportivos coletivos, com ocupação máxima limitada a 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local e presença de público não superior a 1000 (mil) pessoas;
IV – nos cultos e celebrações religiosas, com ocupação máxima limitada a 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local e presença de público não superior a 1000 (mil) pessoas;
V – nas academias e estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas.
Art. 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Programação será aberta ao público, mas a lotação está condicionada a 40 pessoas, em observância aos cuidados e prevenção contra a Covid-19.
O Museu do Reggae do Maranhão completa quatro anos na terça-feira (18) e para comemorar, todos os dias, até sexta-feira (21), haverá roda de conversa, um bate-papo com temáticas variadas e convidados especiais em São Luís. A programação será aberta ao público, mas a lotação está condicionada a 40 pessoas, em observância aos cuidados e prevenção contra a Covid-19 e o vírus da influenza, portanto, vá de máscara.
Museu do Reggae está aberto ao público
Todos os dias a programação começa às 18h30 e vai até as 21h. Músicos, intérpretes, DJS e pessoas que fazem parte da cadeia produtiva do reggae irão conversar, trocar experiência e mostrar sua arte ao vivo. Toda a programação será transmitida pelas redes sociais do Museu.
Nesta terça-feira (18), a Orquestra de Reggae do Maranhão convida pessoas do movimento reggae que trabalham com música para conversar sobre o assunto, mas visitantes e turistas também podem participar.
Na quarta-feira (19), o tema vai ser Mulheres no Reggae, com Elizabeth Lago e Alessandra Vieira (que é assessora técnica do Museu), falando do universo feminino no reggae e a importância das mulheres no movimento reggae.
Na quinta-feira (20), o Grupo GDAM, que tem um trabalho voltado para projetos sociais, especialmente no segmento dança, vai receber convidados e falar sobre a dança como elemento cultural do reggae e de como esse ritmo encanta no “dançar”.
No último dia da programação, na sexta-feira (21), o tema vai ser os homens do reggae. Chico do Reggae Convida vai ser com a participação de homens que fizeram a revolução do reggae do Maranhão nas décadas de 1970 e 1980. Chico do Reggae é um dos personagens cruciais na cena do reggae do Maranhão, sendo responsável por abastecer o mercado maranhense com discos adquiridos em viagens que fez à Jamaica, Londres, Suriname e Guiana Inglesa.
Vai ter Deusa do Amor, Faraó, Berimbau… todos vão requebrar na próxima terça-feira, dia 18, a partir das 19h, na segunda Benção do Olodum do verão de 2022. Lucas, Mateus e Lazinho convidam o público para o evento que acontece no Largo Tieta, novo espaço de entretenimento do Pelourinho.
Para o evento, só será permitido o acesso de pessoas com comprovante de vacinação e com uso de máscara.
O comprovante de vacinação completo pode ser feito através da cópia do seu cartão de vacina ou através do App ConnectSUS ou Cartão de vacinação da Prefeitura SMS/SSA com o QR CODE.
Agenda
Benção do Olodum
Dia 18 de janeiro (Terça Feira)
abertura dos portões às 19hs Banda no palco a partir das 20 horas
Local: Praça Tieta, Pelourinho
Endereço: R. das Laranjeiras - Pelourinho, Salvador - BA, 40301-110
Ingressos R$ 100,00 (meia) antecipado no site https://www.digita.com.br/e-carnaval/carrinho.asp?evt=507&cliente=2067
A cantora irlandesa Sinead O'Connor anunciou nas redes sociais, na última quinta-feira, que precisou ser internada no hospital. O fato aconteceu depois de a artista manifestar desejos suicidas na internet, poucos dias após a morte trágica do filho de 17 anos, Shane O'Connor.
No Twitter, a cantora disse que está "seguindo seu filho" e que "não merece viver" sem Shane.
"Resolvi seguir meu filho. Não adianta viver sem ele. Tudo que eu toco, eu estrago. Eu só fiquei para ele. E agora ele se foi. Eu destruí minha família. Meus filhos não querem me conhecer. Eu sou uma pessoa de merda. E todos vocês só pensam que sou legal porque posso cantar. Eu não sou", escreveu, continuando:
"Eu sou um pedaço de merda. Eu não mereço viver e todos que me conhecem estarão melhor sem mim. Lamento todo o mal que causei".
Na sequência, ela escreveu outro recado para seus seguidores se arrependendo do que havia dito, anunciando a ida ao hospital: "Eu sinto muito. Eu não deveria ter dito isso. Estou com a polícia agora a caminho do hospital. Lamento ter chateado a todos. Estou perdida sem meu filho e me odeio. O hospital vai ajudar um pouco. Mas eu vou encontrar Shane. Isso é apenas um atraso", disse.
I’ve decided to follow my son. There is no point living without him. Everything I touch, I ruin. I only stayed for him. And now he’s gone. I’ve destroyed my family. My kids don’t want to know me. I am a shit person. And you all only think I’m nice because I can sing. I’m not.
— Sinead The 1 And Only (@OhSineady) January 13, 2022
Em outro tweet, a artista culpou o Estado irlandês, a agência infantil e familiar Tusla e o centro de saúde mental para adolescentes e crianças.
“Por favor, não imagine que estou menos do que ciente de que falhei com meu filho, ao lado de Tusla, do HSE e do Estado irlandês. Todos nós falhamos com ele. Bem-vindo à Irlanda. O suicídio não lhe trará paz. É uma mentira", disparou ela, que continuou:
"Portanto, o próximo pobre coitado bem intencionado que me disser 'pelo menos ele está em paz agora' vai ter o corte que merece. Como alguém sabe que ele está em paz? Posso dizer que o rosto dele estava tão atormentado quanto há meses. Nenhuma diferença".
O Grupo Olodum informa que a Benção do Olodum desta terça-feira, dia 11, foi
cancelada por caso positivo de covid 19 em um dos integrantes da banda, o que
inviabiliza o evento.
Para aqueles que já adquiriram seus ingressos, estão sendo
dadas duas opções: - o estorno do valor pago, ou a utilização do mesmo para o
próximo evento, em data e local a ser confirmada. Tome a vacina, use máscara e
respeito às orientações sanitárias.
Em nova casa,no Largo Tieta, grupo do Pelourinho apresenta canções clássica e seu novo trabalho
Pontualmente às 20h da última terça-feira, dia 4, o Olodum deu a largada ao seu ensaio de verão. A Benção do Olodum contou com ingressos esgotados e a animação da tríade: banda, baianos e turistas. Com a canção Lindo Demais como aposta para o verão 2022, o Grupo abriu o show que também contou com antigos sucessos a exemplo de Requebra, Deusa do Amor, Faraó e Berimbau. A Benção do Olodum segue na próxima terça-feira, dia 11, a partir das 19 horas, no Largo Tieta, novo espaço de entretenimento do Pelourinho.
Para a entrada no Largo Tieta será exigida a apresentação do comprovante de vacinação completa (duas doses ou dose única).
O comprovante de vacinação completo pode ser feito através da cópia do seu cartão de vacina ou através do App ConnectSUS ou Cartão de vacinação da Prefeitura SMS/SSA com o QR CODE.
Agenda
Benção do Olodum
Dia 11 de janeiro (Terça Feira)
abertura dos portões às 19hs Banda no palco a partir das 20 horas
Local: Praça Tieta, Pelourinho
Endereço: R. das Laranjeiras - Pelourinho, Salvador - BA, 40301-110
Ingressos R$ 100,00 (meia) antecipado no site https://www.digita.com.br/e-carnaval/carrinho.asp?evt=507&cliente=2067
Com o cancelamento da turnê internacional por parte da banda The Wailers, CIDADE DO REGGAE confirma mais 2 grandes atrações que o público estava sentido falta e tanto pedia. Que retorna em Agosto de 2022.
As novas atrações do evento são a banda Ponto de Equilíbrio, tão amada e idolatrada pelos regueiros que curtem e reconhecem um bom som, e o cantor Jamaicano Duane Stephenson, que vem com seu reggae clássico e raiz evidenciando a cultura, o amor e a liberdade. A festa contará ainda com o rei do Reggae Edson Gomes, Tribo de Jah, Mato Seco e Adão Negro.
“CIDADE DO REGGAE” acontecerá no dia 15 de janeiro, a partir das 20h, no WET, local preferido da nação regueira.
Ingressos à venda na loja do Pida Salvador Shopping 1o piso ou através do site www.boratickets.com.br
Serviço
Evento: Cidade do Reggae
Local: WET
Data: 15 de Janeiro
Horário: 20h
Atrações confirmadas: Duane Stephenson, Ponto de Equilibrio, Mato Seco,Tribo de Jah, Edson Gomes e Adão Negro
A Banda Reggae Jah People, representa hoje uma das mais interessantes propostas do reggae na Bahia. Mesmo fora dos holofotes da grande mídia, tem um público assíduo e canções conhecidas em todos os cantos da Bahia e fora do estado.
Quem acompanha meu trabalho, sabe que não sou crítico de música, me deleito pelos saberes da capoeira e das narrativas sobre história das populações negras. Entretanto, peço licença aos críticos para tecer aqui uma nota sobre o que presenciei no último domingo: a apresentação de uma das melhores bandas de reggae da Bahia!
A Banda Reggae Jah People, representa hoje uma das mais interessantes propostas do reggae na Bahia. Mesmo fora dos holofotes da grande mídia, tem um público assíduo e canções conhecidas em todos os cantos da Bahia e fora do estado.
Nascida em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a Banda Jah People já está na estrada a quase duas décadas, inclusive tendo dividido palco com grandes nomes do reggae internacional, a exemplo de Luck Dube e Eric Donaldson. Tem um repertório com maioria das canções autorais, portanto os membros da banda são responsáveis pelas composições e arranjos do material musical que é oferecido para seus ouvintes.
Como toda banda profissional, Jah People tem dinamizado sua produção de repertório, óbvio que sempre com canções características da proposta reggae, a saber: entretenimento, cultura e crítica social. Foi o que eu e a comunidade do bairro Mangabeira, de Feira de Santana, pudemos observar no ensaio aberto ocorrido no último domingo.
Três novidades foram apresentadas neste ensaio. A canção “João Ferreiro”, a qual já foi apresentada outras vezes, mas não com a estrutura de arranjos musicais que presenciei neste ensaio. Esta canção trata de uma bela homenagem que o vocalista e compositor Rios Vibration fez ao seu pai, o qual já não se encontra mais em nosso plano.
Rios, não se limitou a tratar da importância do nosso pai (isto mesmo, o autor desta nota é irmão de Rios e filho do velho João), mas discutiu também o dia-a-dia da classe trabalhadora e os desafios de sobreviver em uma sociedade marcada pela desigualdade. É exatamente a questão da desigualdade e classe trabalhadora que nos foi apresentada na segunda novidade. Trata-se da canção “Menina da Feira”, também composta por Rios Vibration. Ela faz uma interessante denúncia da violência contra os trabalhadores feirantes, um dos sérios problemas brasileiros e, por conseguinte, da cidade de Feira de Santana.
Por fim, a Banda apresenta uma encantadora versão de “Why must i cry” (Porque eu preciso chorar), canção do gigante astro do reggae, Peter Tosh. Interpretada por Caetano (guitarra), a canção foi uma grande surpresa para todos que lá estavam e conhecem o reggae, pois sabemos que Tosh é um dos artistas internacionais menos interpretado no Brasil. Mais uma vez, Jah People acerta.
Por estas e outras mais, considero a Banda Jah People uma poderosa voz do reggae baiano, na Cidade de Feira de Santana!
*Bel Pires é capoeirista e historiador. Coordena o Malungo Centro de Capoeira Angola e leciona história no Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus XIII).