Próximo sábado tem uma super festa em comemoração dos 50 anos de carreira de Edson Gomes em Feira de Santana, uma comemoração dessa altura, nossa cidade não poderia ficar de fora! já que fizemos parte de toda carreira de Edson Gomes, acolhendo e abrindo as portas para as primeiras apresentações desse grande artista do reggae nacional o qual virou uma grande referência para todos nós.
O evento acontecerá no Aria hall, em nossa cidade e promete um show a parte, vale lembrar que ainda irá contar com as apresentações das bandas, Adão Negro, Diamba e Isaque Gomes. a parti das 21HS.
“Sistema lucra quando tira a educação. Por isso indo pra escola vi o irmão morto no chão”. Essas são algumas reflexões propostas por Jovem Dex, baiano de Feira de Santana, consolidado como um dos maiores nomes do Trap Nacional, no single “Tempos de Escola”, gravado por ele, Brandão85, Alee e Dimme Roots, ambos artistas da Hash Produções, em feat com Helio Bentes, vocalista da banda de reggae carioca Ponto de Equilíbrio.
O tom da nova obra diz muito sobre o tema da música composta pelo time, que fala da importância de uma infância saudável, uma vida livre, sem violência. A batalha é de todos! Como nos versos que compõem a canção, que está sendo lançada neste Dia Nacional do Reggae, 11 de maio, às 16h20, nos tocadores digitais, juntamente com o audiovisual no YouTube, através do selo Hash Produções com distribuição da ADA.
A Hash é uma produtora baiana que ficou conhecida por dar visibilidade e oportunidades para artistas do Nordeste - região com um potencial artístico e cultural muito forte, sendo uma das mais ricas neste aspecto - e em poucos anos de trabalho se firmou como uma das maiores produtoras de rap do Brasil.
O filme e a canção chegam como protesto, nos lembrando que preconceito e discriminação ainda são expressões da violência. Uma mensagem para que os jovens não caiam no laço do sistema corrompido, nem nos braços da criminalidade e escolham viver na positividade. Em Tempos de Escola, a voz poética relembra a infância, as dores, as lutas, sem faltar as delícias de uma vibração positiva, num reggae com rimas entre batidas do rap e do trap, com células do ragga e uma leve influência do R&B, que prometem embalar o público. O resultado é um som gostoso, uma track com sinônimo de hit.
“O single foi feito em 2020, no Ano Novo, num momento de grande vibe no estúdio. O CD do Jovem Dex estava sendo finalizado e Brandão puxou esse projeto. Todos que estavam lá ouviram a música e mostraram interesse em participar. O resultado ficou surreal e logo pensamos no Helinho, da Ponto de Equilíbrio, para fazer parte da canção”, explica Alan Serra, CEO da Hash Produções. É o primeiro projeto entre a Hash e o grupo carioca Ponto de Equilíbrio.
Eles escolheram lançar no Dia Nacional do Reggae para homenagear essa vertente musical, que faz parte da caminhada de todos os envolvidos e celebrar essa união. São quatro artistas do trap nacional que faz a fusão com o gênero oriundo da Jamaica presenteando os fãs com essa música impactante. Ouça 'Tempo de Escola' clicando aqui.
Faixa traz a participação da banda de reggae Adão Negro
O grupo feirense de sound system Roça Sound entrega mais um lançamento em 2022. Mostrando a relevância no cenário cultural baiano e o intercâmbio musical com artistas do estado, assim como em 'Não te amei', com o rapper Hiran, o novo single, 'Analógicos' que chega esta sexta-feira (22) em todas as plataformas digitais de música, tem a participação da banda de reggae Adão Negro.
A música traz logo de primeira reflexões bastante atuais, colocando frente a frente o que é antigo e novo. 'Analógicos em uma era digital/buscando equilíbrio, sanidade, saúde mental/pra passar o lockdown/rego flores no quintal/reggae music, plays/pandemia musical', introduz a faixa.
"Falamos sobre a vivência da pandemia, lockdown, essa visão de cada um dentro da sua realidade", cometou o NickAmaro, MC do grupo. Além da banda Adão Negro, a faixa ainda traz outros convidados, como os músicos Lion Man (guitarra), Ronnie Lions (teclado) e DHN (beats). A produção é da Peg'a visão, com distribuição pelo selo especializado em música independente, Tratore.
Formado por Nick Amaro, Paulo Bala, Kell Sliffer e pelo dançarino Ed Murphy, o grupo feirense Roça Sound é um expoente da cultura sound system, trazendo para a pista o melhor do dancehall, ragga, riddim e Bahia bass. O Roça acumula os lançamentos do EP 'Você Guenta Quantos Rounds?' (2015), o disco 'Tabaréu Moderno' (2018) e mais recentemente o EP 'Roça Sound Com Elas' (2021). Em março de 2022, junto com Hiran, o Roça Sound lançou o single 'Não te amei'.
Com 26 anos de estrada e nove discos lançados, Adão Negro é um dos nomes mais celebrados do reggae na Bahia e no Brasil. Dona de um repertório de sucessos como 'Anjo bom' e 'Me liga', a banda é formada por Sergio Nunes 'Serginho' (vocal), Marcos Guimarães (guitarra), Valterson 'Cabeça' (baixo), Aurelino 'Bandido' (bateria) e Pablo Antônio (teclado).
O grupo brasiliense de reggae Natiruts, liderado por Alexandre Carlo retorna à Salvador, mas precisamente ao WET, local onde gravaram o DVD “Clássicos Reggae Brasil” um dos principais trabalhos da banda.
Dia 03 de setembro, a partir das 22h, no WET, em clima de celebração e recomeço vai rolar uma das turnês mais esperadas pelos fãs de uma das principais bandas de reggae pop brasileira, Natiruts apresenta “Good Vibration” um passeio pelos mais de 20 anos de história, com direito a repertório que irá resgatar canções desde os primórdios da extinta Nativus e também os principais sucessos de sua carreira, como ”Andei Só”, ”Deixa o Menino Jogar”, ”Liberdade Pra Dentro da Cabeça”, ”Natiruts Reggae Power” e ”Presente de um Beija-Flor” canções que bateram e ainda batem forte no peito de quem curte um bom reggae.
A noite contará ainda com um super show da banda Gilsons com o show “Pra gente acordar” liderada por filho e netos de Gilberto Gil, a banda vem se destacando no cenário nacional como uma das grandes revelações da música contemporânea, no repertório, canções embaladas pela mistura de ritmos dos blocos afro da Bahia com beats eletrônicos, violões suaves e o toque jazzístico dos metais que vem conquistando uma legião de fãs por todo Brasil.
Uma noite que promete boa música, energia positiva e good vibes!!!
NATIRUTS GOOD VIBRATION
Local: Wet Salvador
Data: 3 de Setembro de 2022
Horário: 22:00h
Atrações: Natiruts e Gilsons
Vendas Presenciais: Balcão do Pida no Salvador Shopping, Shopping Liberdade e Shopping Piedade
A voz e as palavras de Bob Marley (1945 – 1981) seguem comunicando ideais importantes por meio do reggae. Maior responsável pela disseminação do gênero musical jamaicano que inspira milhares de artistas desde o final dos anos 1960, Marley ajudou a semear princípios de libertação, amor, resistência negra, protagonismo dos oprimidos e justiça social com música sensível e de ritmo leve, envolvente e repleto de ancestral-idade.
Além da celebração de sua importância no Dia Internacional do Reggae, comemorado nesta quarta-feira (1/07), o ritmo também foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco, em 2018, por conta do papel sociopolítico e cultural que exerce desde sua criação.
Para quem ouviu pouco do gênero e o associa mais a sensações de tranquilidade, positividade e paz — nenhuma delas correlacionadas de forma equivocada, inclusive —, urge mencionar canções que também ilustram parte da abordagem política do reggae. Na clássica “Redemption Song”, por exemplo, Bob Marley canta, em tradução livre: “Emancipe-se da escravidão mental / Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossas mentes”.
Em um momento histórico em que o genocídio negro por parte do Estado segue escancarado em países como Estados Unidos e Brasil, o reggae continua como arma cultural de resistência ancestral. Com denúncias sobre violência e apagamento histórico em letras como a de “No Woman, No Cry”, também de Marley junto à banda The Wailers, o gênero natural das periferias de Kingston, capital da Jamaica, traz influências africanas e de outros ritmos fundados por mãos pretas, como ska, rocksteady, R&B, blues e jazz.
resistência rastafári no reggae
Intimamente ligado ao Movimento Rastafári, o reggae também prega, por meio das músicas, valores e crenças da filosofia religiosa de raízes africanas. Os dreadlocks, por exemplo, fazem parte da estética do rastafarianismo e têm significado importante dentro religião.
No contexto rastafári, os locks surgiram de um movimento de soldados guerrilheiros que juraram não cortar os cabelos até que Haile Selassie (1892- 1975), ex-imperador da Etiópia — que, no rastafarianismo, seria a ressurreição de Yahshya (Jesus) — fosse libertado do exílio que enfrentou após liderar a resistência contra a invasão italiana em seu país nos anos 1930.
Guerrilheiros que decidiram fazer uso político de dreadlocks
Símbolo de resistência, luta e ancestralidade africana até hoje, os cabelos dos guerreiros ficavam emaranhados ao longo do tempo e criavam “locks” (“travas” ou “mechas embaraçadas”, em tradução livre). Como os soldados que aderiram ao “estilo” eram temidos (ou “dreaded”, em inglês), o termo dreadlocks passou a valer.
Apesar de aspectos relacionados à ganância de Selassie aparecem na história — como conta reportagem da “BBC” —, o simbolismo do imperador, os dreads e a fé dos rastas na presença do espírito de Jah (Deus) dentro de cada um permanecem fortes.
Assim, o reggae continua firme como um dos canais responsáveis por manter culturas negras vivas, presentes e viajando por todos os corações abertos a mensagens que, no fundo, são sempre sobre amor.
Além de ‘pai do reggae’, Bob Marley foi um dos disseminadores da palavra do rastafarianismo
Evento que aconteceria nestes 2 de julho será dia 10 de Setembro
Diante da previsão de chuvas durante todo o fim de semana, a produção do Por do Sound decidiu transferir o evento que aconteceria neste sábado, dia 2, para o dia 10 de setembro. Ao público que adquiriu os ingressos, os bilhetes serão válidos para a nova data.
O Pôr do Sound seguirá com a mesma grade: MV Bill, Ministereo Público Sound System e Afrocidade no espaço Largo de Tieta, no Pelourinho.
Agenda
EVENTO: PÔR DO SOUND
DIA: 02 de JULHO ADIADO PARA O DIA 10 DE SETEMBRO
ATRAÇÕES: Ministereo Público Sound System, MVBill, Afrocidade e Pablo Origi (show de abertura)
LOCAL: LARGO TIETA, PELOURINHO
Endereço: R. das Laranjeiras - Pelourinho, Salvador - BA, 40301-110
♪ MEMÓRIA – “Bob Marley era um dos grandes intérpretes dessa consciência de exclusão, da desigualdade. Foi o último artista a quem eu dediquei uma atenção profunda, específica e permanente. Hoje em dia ainda é das coisas que eu mais gosto de escutar”, escreveu Gilberto Gil, nas redes sociais, em 11 de maio de 2020, há exatamente um ano.
Na ocasião, faz 41 anos que Bob Marley (6 de fevereiro de 1945 – 11 de maio de 1981) tinha saído de cena, vítima de câncer.
No dia 11 de maio de 2022, faz 41 anos que o universo pop ficou sem a presença física do cantor, compositor e guitarrista jamaicano, mas Marley – entronizado eternamente com o rei do reggae – permanece em cena pela força da música que criou em 20 anos de trajetória profissional. Essa força é também política e espiritual, traços marcantes na obra de Marley e também na música de Gil.
No momento em que o Brasil inventaria o legado do artista jamaicano por ocasião dos 41 anos da morte de Marley, cabe lembrar que Gilberto Gil foi a voz que realmente popularizou o reggae de Bob Marley no país.
Gênero musical originado do rocksteady e do ska, ritmos da década de 1950 que o antecederam na evolução da música jamaicana, o reggae começou a se espraiar além da Jamaica no início dos anos 1970.
No Brasil, atribui-se a Caetano Veloso a primazia de ter embutido citação de reggae na letra da música Nine out of ten, composta em 1971 e gravada para o álbum Transa (1972), disco lançado dois anos antes do guitarrista inglês Eric Clapton ter contribuído para a popularização mundial do reggae com a gravação, em 1974, de I shot the sheriff (Bob Marley, 1973), reggae lançado por Marley no ano anterior em disco assinado com o grupo The Wailers.
Atento aos sinais do reggae desde que amargava exílio em Londres, ao lado de Caetano, Gil flertou com o reggae no álbum Refavela (1977) na faixa Sandra (Gilberto Gil, 1977). Contudo, nada se comparou ao êxito nacional de Não chores mais, música lançada por Gil em 1979 em single que alcançou o topo das paradas brasileiras naquele ano.
Não chores mais é versão em português, escrita por Gil, do reggae No woman, no cry, de autoria creditada somente ao compositor jamaicano Vincent Ford (1940 – 2008), embora seja senso quase comum de que Marley participou da criação da letra da música lançada em 1974 pelo cantor no álbum Natty dread, gravado com o grupo The Wailers, e popularizada em versão ao vivo de disco de 1975.
Questões autorais à parte, o fato é que o reggae pela primeira vez caiu na boca do povo brasileiro pela voz de Gil. Não chores mais foi massivo hit nacional. E Gil nunca mais se dissociou do reggae na luminosa trajetória musical.
A influência de Bob Marley na obra do compositor baiano é tamanha que, há 20 anos, Gil lançou álbum, Kaya n'gan daya (2002), inteiramente dedicado ao cancioneiro do colega jamaicano.
Neste disco, Gil deu voz a reggaes de Marley no original em inglês – com destaque para Three little birds (Bob Marley, 1977) – e verteu para o português outras músicas do repertório do artista como Lively up yourself (Bob Marley, 1974), música que virou Eleve-se alto ao céu. Lively up yourself apareceu no mesmo álbum Natty dread em que Marley apresentou No woman, no cry ao universo pop.
Aliás, Gil regravou Não chores mais no álbum Kaya n'gan daya, com arranjo evocativo da gravação original de 1979 e com a adesão do trio Paralamas do Sucesso. Há o toque desse grupo carioca, cultor do reggae no repertório autoral, quando Gil canta a letra original em inglês do reggae após reviver a letra da versão em português que propagou o legado de Marley no Brasil de 1979 na voz do artista baiano.
A cinebiografia de Bob Marley encontrou o ator para viver seu protagonista. De acordo com informações, a produção da Paramount Pictures terá Kingsley Ben-Adir como intérprete do músico que se tornou uma lenda do reggae.
Ben-Adir despontou em “The AO”, da Netflix. Recentemente, participou das filmagens de “Secret Invasion”, minissérie de seis episódios do universo Marvel que vai ao ar ainda este ano e traz Samuel L. Jackson como Nick Fury.
A família do cantor também está envolvida no projeto, ainda sem data de lançamento. Os filhos Ziggy Marley e Cedella Marley e a viúva, Rita Marley, irão produzir o longa-metragem em nome da Tuff Gong, gravadora fundada por Bob, ao lado de Robert Teitel.
Em toda a carreira, Bob Marley vendeu mais de 75 milhões de discos com músicas que versavam sobre espiritualidade e problemas político-sociais. Morreu em 1981, vítima de câncer, aos 36 anos.
Saiba mais sobre a cinebiografia de Bob Marley no Reggae Point, da Mirante FM, às 19h, com o DJ Waldiney.
O dia que o reggae de Edson Gomes invadiu a micareta de Catu, dominada pelo axé Reggae man de Cachoeira completa 50 anos de carreira com histórias curiosas
Cantor, compositor e maior reggae man da Bahia, o cachoeirano Edson Gomes, que está comemorando 50 anos de carreira, conseguiu manter ao longo de todo esse tempo uma coerência e uma fidelidade ao reggae como poucos. Sim, porque o artista nunca saiu de sua praia para embarcar na chamada 'onda do momento', e seus fãs nunca o abandonaram.
Dono de incontáveis sucessos que viraram clássicos, a exemplo de 'Samarina', 'Árvore', 'Malandrinha', 'Sistema', entre outros, Edson, no entanto, sempre teve fama de durão. Pouco afeito ao mundo das celebridades, ele vem trilhando esse caminho sendo cada vez mais admirado por gerações. Pergunte a um baiano que gosta de reggae quem é Edson Gomes. Todo mundo sabe. E até quem não gosta do ritmo também deve conhecer.
Particularmente, tenho duas histórias interessantes com Edson Gomes. A primeira, lá se vai muito tempo, nos anos 1990. Fui convidado por um amigo, Pedro Santana, para fazer uma espécie de curadoria (nessa época esse termo era pouco utilizado no meio de shows) para a Micareta da Cidade de Catu. Pedro era o secretário de Cultura e Turismo da cidade, que fica na Região Metropolitana de Salvador, e me pediu para listar uma série de possíveis contratações.
Nessa época, o axé estava no auge. Vários nomes foram colocados à mesa, entre famosos e iniciantes. E um pedido chamou a atenção: todos queriam a presença de Edson Gomes. No início eu até estranhei porque ainda não havia essa cultura de misturar gêneros nas micaretas e no Carnaval. Mas, particularmente por adorar o trabalho dele, adorei.
Missão dada, eu fui à luta. Entrei em contato com o empresário dele na época, falei do interesse da produção da micareta em contratá-lo e passei as datas. Dois dias depois, após consultar a agenda do artista, recebi a notícia positiva. Comuniquei à comissão do evento e foi uma festa. Aí passamos a cuidar da chamada 'parte legal': fazer o contrato, providenciar hospedagem e transporte para Edson e toda equipe.
Tudo indo às mil maravilhas, até que recebo um telefonema da produção do artista: 'Marrom, Edson mandou perguntar se vocês da micareta sabem que o show dele é só de reggae'. Eu disse: 'claro! Mas a gente quer que ele cante o repertório dele, que é unânime por aqui. Pode vir sem problema. O show é dele e ele canta o que quiser'.
Dúvida sanada, contrato assinado, Edson fez um showzaço. E a cidade toda caiu no reggae, literalmente.
A segunda experiência com o reggae man aconteceu em 2001, quando produzi, junto com o produtor Tio Bill, pela Bahia Discos (braço fonográfico da Rede Bahia), o CD Kaya no Reggae, que reuniu representantes já consagrados do reggae baiano e bandas que estavam começando no cenário. Quem fez o lançamento nacional foi a Som Livre.
Foram 15 faixas com músicas interpretadas pela Diamba, Dionorina, Scambo, Sine Calmon & Morrão Fumegante, Naya, Los Baganas, Nengo Vieira e Tribo D´Abraão, Massai, Mosiah, Adão Negro, Lazzo e Banda Reluz, além de Edson Gomes. Tudo isso com direito a show de lançamento no Parque de Exposições.
Durante a montagem do repertório, procuramos, como falei acima, unir as diversas tribos de reggae. Havia um certo estranhamento entre a galera do chamado Reggae Roots e a galera mais jovem, que fazia o chamado Reggae de Praia, como alguns o classificavam. Foi aí que acendeu a luz amarela: com a fama de durão que tinha, nos perguntamos: 'será que Edson aceitará o convite?'
Mais uma missão que encarei de boa. E Edson não só autorizou a música 'Malandrinha' para entrar na coletânea, como também aceitou participar do evento.
Passados 15 anos, junto com o mesmo Tio Bill resolvemos fazer um show comemorativo no Armazém Hall, com alguns dos participantes. Dessa vez Edson não pode comparecer. Mas nem por isso ele deixou de ser lembrado e reverenciado.