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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Benção do Olodum estreia com ingressos esgotados

 Em nova casa,no Largo Tieta, grupo do Pelourinho apresenta canções clássica e seu novo trabalho





Pontualmente às 20h da última terça-feira, dia 4, o Olodum deu a largada ao seu ensaio de verão. A Benção do Olodum contou com ingressos esgotados e a animação da tríade: banda, baianos e turistas. Com a canção Lindo Demais como aposta para o verão 2022, o Grupo abriu o show que também contou com antigos sucessos a exemplo de Requebra, Deusa do Amor, Faraó e Berimbau.  A Benção do  Olodum segue na próxima terça-feira, dia 11,  a partir das 19 horas, no Largo Tieta, novo espaço de entretenimento do Pelourinho.


Para a entrada no Largo Tieta será exigida a apresentação do comprovante de vacinação completa (duas doses ou dose única).


O comprovante de vacinação completo pode ser feito através da cópia do seu cartão de vacina ou através do App ConnectSUS ou  Cartão de vacinação da Prefeitura SMS/SSA com o QR CODE.

Agenda

Benção do Olodum

Dia 11 de janeiro (Terça Feira)

abertura dos portões às 19hs Banda no palco a partir das 20 horas

Local: Praça Tieta, Pelourinho

Endereço: R. das Laranjeiras - Pelourinho, Salvador - BA, 40301-110

Ingressos R$ 100,00 (meia) antecipado no site https://www.digita.com.br/e-carnaval/carrinho.asp?evt=507&cliente=2067

R$ 150 (meia) no local


CRÉDITOS: LABORATÓRIO DA NOTICIA




Cidade do Reggae chegando com mais atrações!! 2022

  Com o cancelamento da turnê internacional por parte da banda The Wailers, CIDADE DO REGGAE confirma mais 2 grandes atrações que o público estava sentido falta e tanto pedia. Que retorna em Agosto de 2022.

As novas atrações do evento são a banda Ponto de Equilíbrio, tão amada e idolatrada pelos regueiros que curtem e reconhecem um bom som, e o cantor Jamaicano Duane Stephenson, que vem com seu reggae clássico e raiz evidenciando a cultura, o amor e a liberdade. A festa contará ainda com o rei do Reggae Edson Gomes, Tribo de Jah, Mato Seco e Adão Negro.

“CIDADE DO REGGAE” acontecerá no dia 15 de janeiro, a partir das 20h, no WET, local preferido da nação regueira.

Ingressos à venda na loja do Pida Salvador Shopping 1o piso ou através do site www.boratickets.com.br







Serviço

Evento: Cidade do Reggae

Local: WET

Data: 15 de Janeiro

Horário: 20h

Atrações confirmadas: Duane Stephenson, Ponto de Equilibrio, Mato Seco,Tribo de Jah, Edson Gomes e Adão Negro

Ingressos: Pista R$ 66,00

Lounge: R$ 99,00

Vendas: https://www.boratickets.com.br/evento/72/cidade-do-reggae

Loja do Pida no Salvador Shopping 1o piso

Informações: @pida e @ssaproducoes

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Jah People, a banda reggae da Feira de Santana! | Por Bel Pires

A Banda Reggae Jah People, representa hoje uma das mais interessantes propostas do reggae na Bahia. Mesmo fora dos holofotes da grande mídia, tem um público assíduo e canções conhecidas em todos os cantos da Bahia e fora do estado.
Quem acompanha meu trabalho, sabe que não sou crítico de música, me deleito pelos saberes da capoeira e das narrativas sobre história das populações negras. Entretanto, peço licença aos críticos para tecer aqui uma nota sobre o que presenciei no último domingo: a apresentação de uma das melhores bandas de reggae da Bahia!

A Banda Reggae Jah People, representa hoje uma das mais interessantes propostas do reggae na Bahia. Mesmo fora dos holofotes da grande mídia, tem um público assíduo e canções conhecidas em todos os cantos da Bahia e fora do estado.

Nascida em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a Banda Jah People já está na estrada a quase duas décadas, inclusive tendo dividido palco com grandes nomes do reggae internacional, a exemplo de Luck Dube e Eric Donaldson. Tem um repertório com maioria das canções autorais, portanto os membros da banda são responsáveis pelas composições e arranjos do material musical que é oferecido para seus ouvintes.

Como toda banda profissional, Jah People tem dinamizado sua produção de repertório, óbvio que sempre com canções características da proposta reggae, a saber: entretenimento, cultura e crítica social. Foi o que eu e a comunidade do bairro Mangabeira, de Feira de Santana, pudemos observar no ensaio aberto ocorrido no último domingo.

Três novidades foram apresentadas neste ensaio. A canção “João Ferreiro”, a qual já foi apresentada outras vezes, mas não com a estrutura de arranjos musicais que presenciei neste ensaio. Esta canção trata de uma bela homenagem que o vocalista e compositor Rios Vibration fez ao seu pai, o qual já não se encontra mais em nosso plano.

Rios, não se limitou a tratar da importância do nosso pai (isto mesmo, o autor desta nota é irmão de Rios e filho do velho João), mas discutiu também o dia-a-dia da classe trabalhadora e os desafios de sobreviver em uma sociedade marcada pela desigualdade. É exatamente a questão da desigualdade e classe trabalhadora que nos foi apresentada na segunda novidade. Trata-se da canção “Menina da Feira”, também composta por Rios Vibration. Ela faz uma interessante denúncia da violência contra os trabalhadores feirantes, um dos sérios problemas brasileiros e, por conseguinte, da cidade de Feira de Santana.

Por fim, a Banda apresenta uma encantadora versão de “Why must i cry” (Porque eu preciso chorar), canção do gigante astro do reggae, Peter Tosh. Interpretada por Caetano (guitarra), a canção foi uma grande surpresa para todos que lá estavam e conhecem o reggae, pois sabemos que Tosh é um dos artistas internacionais menos interpretado no Brasil. Mais uma vez, Jah People acerta.

Por estas e outras mais, considero a Banda Jah People uma poderosa voz do reggae baiano, na Cidade de Feira de Santana!

*Bel Pires é capoeirista e historiador. Coordena o Malungo Centro de Capoeira Angola e leciona história no Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus XIII).


Flavus e Rafael Costa no BahiaCast.

domingo, 5 de dezembro de 2021

Recôncavo em luto: morre Tin Tim Gomes, irmão de Edson Gomes

Ele estava internado no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de São Félix e faleceu por conta de complicações cardíacas. 

Tin Tim, nome artístico de Edmundo Silva Gomes, começou sua carreira na música fazendo backing vocal para o irmão, conta Fábio Batista, professor da Secretaria de Educação da Bahia. Ele chegou a participar da gravação do primeiro disco de Edson Gomes, o "Reggae Resistência", de 1988.

Depois disso, investiu na sua carreira solo continuando no mundo da reggae music. Em 1999, lançou o álbum “Pedras Sobre Pedras” com a banda Manassés, com sucessos como: Origens (composição de Edson Gomes), Bandeira Seca, Guerreiro Mor, entre outros. 


No Instagram, o grupo musical lamentou a morte do compositor. “Nós, da equipe dos Remanescentes, agradecemos à Tin Tim Gomes pelos anos dedicados à banda, pela amizade e amor oferecido durante todos esses anos. Agradecemos, também, a grande contribuição do artista para a construção do reggae Recôncavo! Prestamos nossas condolências à família e amigos nesse momento tão difícil. Que seja eterno em nossos corações”, comentou.

“Tin Tim é uma figura marcante, indissociável da história do reggae da Bahia”, diz Fábio Batista.


“Tin Tim Gomes é um artista que marca a cena do reggae de Cachoeira, do Recôncavo como um todo, que é um celeiro de grandes nomes. Seu falecimento deixa a todos nós muito tristes. Tin Tim e a sua voz marcante deixam saudade, mas também um legado”, declara o historiador, que ainda acrescentou que a toda a região do Recôncavo está em luto nesse momento.

Família encolhida

Em maio deste ano, a família Gomes já havia enfrentado o falecimento de Eddie Brown, irmão de Edson e Tin Tim.

Edmilson Silva Gomes faleceu na manhã do dia 08, no hospital de Muritiba, devido a problemas causados pela diabetes. 

Don Carlos - seven days a week  com Tradução em português

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Com "reggae ousado", cantor e compositor Issa lança single nas redes sociais


Com cheiro de patchouli, presença marcante do reggae e cheio de referência dos ritmos que tocam na periferia de Salvador, o cantor e compositor soteropolitano Issa lança nesta terça (8) o single Romance e Putaria, em todas as plataformas digitais de música,  em conjunto com um lyric vídeo (clique aqui). O single foi gravado em parceria com o projeto Asé Orin - Rede Afroindígena de Música Soteropolitana.  

Escrito e produzido pelo próprio artista, com direção musical de Marcelo Sant'anna, da Aquahertz Beats, o single é um reggae quente, sensual e, ao mesmo tempo, com a força do amor entre pessoas negras, "mas sem soar pretensiosamente espiritual, pelo contrário, soa sacana". A letra narra a história de dois corpos numa ritualidade de desejo, com direito a "se enrosca em mim", "mordida de nego bom". 

A letra repleta de cenas desejo se conjuga em tempos metronômicos do trap da periferia soteropolitana, com frases e palavras ritmadas em notas do clássico reggae. Romance e Putaria é o cotidiano de casais que sentem tesão, amor, desejo, sexo, que se admiram e se entregam ao romance e a putaria.

"Acredito que o diferencial de “Romance e Putaria” é trazer algo fresco para o reggae brasileiro e de Salvador. É um reggae ousado, sobretudo porque parte de uma linguagem que tá mais no cotidiano das pessoas, do que dentro do próprio gênero. É uma música embebida das experiências de uma pessoa que vive o agora, nesta terra povoada por Boca do Inferno, com as gírias das perifas soteropolitanas, com as ideias e situações desta cidade, onde os gêneros musicais deixam de ter bordas e confluem", descreve o artista. 

"Somos um povo que dança, que mexe o quadril, região onde nossa energia sexual é potente, e essa energia é importante para tudo que se move na vida, não somente o ato da sacanagem. Um corpo que dança pouco, é um corpo que se movimenta pouco em todos os âmbitos da vida", exalta Issa, que também integra o trio Cabokaji e o quilombo musical Ybytu-Emi, ambos projetos musicais idealizados pelo Aldeia Coletivo.O videoclipe de  Romance e Putaria, dirigido e captado por Matheus Leite, com produção executiva de Tamires Allmeida, sai no dia 18. 

O single e videoclipe são um marco na trajetória de ISSA, que passa produzir seu próprio trabalho musical, erguido e alicerçado em quase 10 anos de carreira, desde os tempos que cantava ainda criança nas igrejas evangélicas do Quilombo do Cabula e dos primeiros acordes do violão que ganhou do pai. No ano passado, em meio a pandemia, lançou seu primeiro álbum Ambush Bahia (2020, Mwafrika Tapes). O próximo trabalho, Amores, Rezas e Contradições, será lançado logo em breve.


                                        Backs & Finos - Ao vivo na praça do Reggae em Salvador BA